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[Haven] Review – 4×1 – Fallout

22 set

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As consequências de um ato de egoísmo podem sustentar uma temporada toda.

Por melhores que fossem as intenções de Nathan (para si próprio, ao menos) ao atirar no Agente Howard, este ato acabou tendo repercussões negativas para todos, inclusive para ele mesmo. A pergunta que não tem resposta seria “o que ele esperava com isso?”. Explodir o celeiro e trazer a Audrey envolta de uma bolha mágica para que ambos pudessem assistir o fim de Haven, apedrejada por meteoros, de camarote?

Certamente Nathan não pensou em nada parecido com isso… Ele só pensou em si mesmo, no tanto que ele queria a Audrey ao seu lado. Isso, por si só, já o tornaria o maior vilão da série. Mas quem o culparia? Afinal, o amor justifica tudo, certo?

Errado! Pelo menos para…
Os habitantes de Haven, que tiveram sua cidade destruída,
Os “problemáticos”, que continuarão a viver com suas maldições,
Audrey, que ao invés de passar 27 anos ao lado do filho, terá que encarnar uma nova personagem e ser perseguida por novos inimigos,
Duke, que perdeu a oportunidade de se livrar do legado de ter que assassinar os troubleds e
E para o próprio Nathan, que ficou sem família, sem amigos e sem moral.
Enfim, para todos.

Os únicos que ganharam foram os fãs da série, pois este ato de extremo egoísmo, gerou uma base consistente para novas histórias. O formato das outras três temporadas funcionaram bem, mas não teriam força para aguentar uma quarta. O fechamento de (quase) todas as pontas abertas e um novo começo revigorou a narrativa.

Enfim, o mote principal deste arco será, justamente, a tentativa do Nathan de reparar o seu erro, pedindo que Audrey o mate, para que as pertubações sejam extintas em definitivo. No entanto, Duke, no melhor diálogo da premiere, no entanto o alerta: será que ele seria a pessoa que Audrey mais ama?

Sobre a frustrante destruição da cidade (será que se Audrey soubesse que os estragos fossem tão pequenos, ela embarcaria numa reclusão de 27 anos e com a perda de toda sua memória?), espera-se, ao menos, que a chuva de meteoros fosse apenas o ato do extermínio. Uma vez que as perturbações não foram pausadas, que elas aumentem exponencialmente. Ou isso, ou o Celeiro perderia completamente o sentido.

Enfim, a Audrey (ou seria Lexie de forma definitiva?) recomeça sua história como garçonete sonhadora. Talvez fosse uma boa para ela viver o resto de seus dias como uma garota normal. No entanto, seu sossego parece ter durado pouco (há quanto tempo ela foi trazida de volta do celeiro?), pois tanto novos perseguidores, quanto protetores já a localizaram…

Essa premiere trouxe realmente ótimas perspectivas para a temporada. Que elas se concretizem, preferencialmente, sem os altos e baixos do passado.

 
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Publicado por em setembro 22, 2013 em Haven

 

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